O Burger King segue negligenciando o bem-estar dos frangos e foi uma das empresas com pior desempenho. Além de obter um índice de conformidade de apenas 17% dos padrões de bem-estar dos frangos, a rede não possui mais qualquer tipo de comunicação pública e transparente desses compromissos e de sua melhoria. Como média geral, obteve apenas 9% da pontuação possível (dentro da faixa 6, “muito ruim”), suficiente apenas para ocupar a terceira colocação entre as empresas.
O McDonald’s, que no ano passado liderava entre as redes no Brasil, deixou totalmente de reportar o próprio desempenho e viu o atendimento aos padrões de conformidade de bem-estar animal caírem, indo a 23% de adequação. A pontuação geral alcançada foi de apenas 12% - no ano passado, eles haviam atingido 32%. Saiu assim da faixa 4, “começando (a mostrar evolução)” e caiu para a faixa 6 (“muito ruim”) junto com todos.
O Subway teve um desempenho igual ao McDonald's e, por isso, divide com eles a melhor posição entres os restaurantes de fast-food no Brasil. A rede também regrediu de faixa qualitativa em relação à última edição, baixando do nível 5 (“fraco”) para o 6, “muito ruim”.
KFC e Pizza Hut também se igualaram nos pilares avaliados individualmente e na média geral. Assim como todas as demais redes no Brasil, não fizeram qualquer comunicação transparente de desempenho. No atendimento aos padrões mínimos de bem-estar dos frangos por suas cadeias de suprimentos, alcançaram uma conformidade de apenas 14%. Com isso receberam uma nota geral de apenas 7% do possível e conquistaram uma posição intermediária entre as redes, mesmo que dentro do nível “muito ruim”.
Domino’s e Starbucks, por sua vez, registraram “zeros” de fora a fora. Mas, ainda assim, qualitativamente estão na mesma prateleira de desempenho “muito ruim” das demais redes avaliadas pelas operações no Brasil.
Leia o relatório completo