Animais de fazenda
O que nós fazemos
Garantir o bem-estar dos animais de criação está no topo da lista.
Acreditamos que o bem-estar, o tratamento e a atitude em relação aos animais de fazenda em todo o mundo devem mudar. Para sempre.
Na Proteção Animal Mundial, trabalhamos incansavelmente para garantir que os animais de criação tenham uma boa vida, transformando o sistema alimentar global e as atitudes em relação ao bem-estar dos animais de criação.
Temos a responsabilidade conjunta de trabalhar por um mundo onde o respeito pelos animais e pela natureza esteja no centro do nosso sistema alimentar, que seja equitativo, sustentável, resiliente e capaz de alimentar o mundo.
Os animais de fazenda experimentam um sofrimento implacável nas mãos da indústria pecuária. É nossa missão implementar soluções globais para resolver problemas globais.
Essa realidade é cruel, e nós devemos agir para mudar e melhorar o bem-estar dos animais de fazenda.
Veja como e por que cada espécie é afetada por essas práticas:
Frangos
Porcos
Vacas e bois
Fatos sobre a criação dos animais de fazenda que afetam a nossa vida
FATO Nº1: A ameaça das bactérias multirresistentes
O estresse crônico causado pelo confinamento debilita o sistema imunológico dos animais criados em sistemas intensivos, favorecendo a disseminação de doenças. Por isso, antibióticos são administrados de forma “preventiva” e diariamente, o que constitui um terreno fértil para a mutação/adaptação de bactérias que também são nocivas à nossa saúde. Neste processo, ocorre a seleção de organismos que possuem alguma resistência a esses medicamentos e que depois não terão mais efeito no tratamento de humanos e animais.
As estimativas indicam que o uso de 40% a 80% destes medicamentos nas criações em países em desenvolvimento seja desnecessário ou questionável. Apenas animais com doenças bacterianas devem ser tratados com antibióticos. Se nada for feito a tendência é que, até 2030, o uso aumente 67%.
Infecções causadas por bactérias multirresistentes são mais difíceis de tratar, prolongam a permanência dos pacientes nos hospitais e aumentam índices de mortalidade. Apenas nos Estados Unidos, o gasto anual com estas infecções em seres humanos chega a US$ 30 bilhões.
De onde vêm as bactérias multirresistentes?
FATO Nº2: A degradação do meio ambiente
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação, a pecuária industrial intensiva é uma das atividades de maior impacto sobre o meio ambiente. Degrada o solo, provoca perda de biodiversidade, polui as águas e responde por cerca de 15% das emissões globais de gases de efeito estufa no planeta.
FATO Nº3: A qualidade inferior dos produtos
Frangos e suínos criados e abatidos em um sistema sem práticas de bem-estar animal produzem altos níveis de ácido lático e cortisol – o hormônio do estresse. Estas substâncias estão associadas aos defeitos e à qualidade, como por exemplo deixando a carne do frango pálida e sem sabor.
Bovinos e suínos que sofrem estresse prolongado antes do abate consomem todo a reserva de energia do músculo e isso deixa a carne firme e escura, aquele famoso bife sola de sapato. Isso tudo porque o bem-estar não foi respeitado.
A abordagem " Um bem-estar" (One Welfare) promove os vínculos diretos e indiretos de bem-estar animal com o bem-estar humano em equilíbrio com o ecossistema.
É impossível dissociar os efeitos no prejuízo do bem-estar de qualquer elo sobre o outro. Ou seja, a forma na qual os animais de fazenda são criados impacta nas condições e bem-estar das pessoas que lidam com esses animais, e vice versa.
Portanto, o bem-estar do animal reflete no bem-estar e realização do produtor, pois se o animal está bem e tem suas necessidades atendidas, ele se sente realizado por saber que a forma como o cria é ética e transparente.
O conceito de “Uma Saúde” ou “Saúde Única” considera que a saúde humana, dos animais e do meio ambiente estão interligadas e não podem ser separadas.
As interações entre pessoas e animais acontecem de diversas formas e em diferentes espaços e afetam também o ambiente, assim como são afetadas por ele.
A “Saúde Única” leva em conta essas interações para definir políticas, leis, pesquisas e programas nos quais diferentes setores da sociedade colaboram. Desta forma, todos trabalham para aumentar a eficácia das ações em Saúde Pública, reduzindo os riscos para pessoas e animais em todo o planeta.
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