
Estivemos na Feira Nacional da Reforma Agrária para dialogar com o público sobre a urgência de sistemas alimentares mais justos e compassivos.
Celebrando a terra, a cultura e a vida
No sábado (10), estivemos no Parque da Água Branca, em São Paulo, para participar da 5ª Feira Nacional da Reforma Agrária. Organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o evento reuniu milhares de pessoas de diferentes regiões do país - todas conectadas pelo desejo de um campo vivo, produtivo e mais justo.
Com o nosso espaço, o Ponto Animal, promovemos conversas abertas sobre os impactos do atual modelo de produção de alimentos. Falamos sobre o sofrimento imposto aos animais, a degradação ambiental e as alternativas possíveis para alimentar o mundo com respeito e responsabilidade.
Agroecologia e proteção animal: caminhos que se cruzam
Participar da feira foi mais do que marcar presença - foi viver, de fato, um encontro de valores. Dialogamos com quem compartilha a defesa de um sistema que respeita a vida em todas as suas formas: humana, animal e ambiental.
“Estar na feira foi mais do que uma ação de sensibilização. Foi um encontro de lutas e valores. Nós defendemos um sistema alimentar agroecológico e familiar que seja justo para as pessoas, os animais e bom para o clima”, destaca Nara Perobelli, gerente de clima da Proteção Animal Mundial.
Troca, escuta e ação
Ouvimos histórias, respondemos perguntas, provocamos reflexões. Pessoas de diferentes perfis - produtores, estudantes, ativistas e visitantes - passaram pelo nosso espaço para saber mais sobre alternativas ao modelo agroindustrial.
Apresentamos o Manifesto por sistemas alimentares mais justos e convidamos cada pessoa a se engajar com a causa. Foi um dia de acolhimento, construção conjunta e vontade de seguir em frente com ainda mais força.
“A agroecologia que construímos é guiada também pelo cuidado profundo com a terra, com os povos do campo e da cidade, com os saberes populares e com todas as formas de vida. A presença da Proteção Animal Mundial na Feira reafirma que a luta por um novo modelo de produção de alimentos passa, necessariamente, pelo respeito à natureza e ao bem-estar dos animais, em sintonia com os princípios da justiça social”, afirma Ísis Campos, da Direção Nacional do MST.
Uma construção coletiva e urgente
Nossa participação na feira reafirma o compromisso com um futuro em que se alimentar seja um ato de respeito - e não de exploração. Seguimos lado a lado com movimentos, comunidades e pessoas que acreditam que é possível transformar o sistema e proteger todas as formas de vida.
Veja como foi
Confira abaixo as imagens do nosso espaço na feira e alguns dos encontros que tornaram esse momento tão especial.
Junte-se a essa transformação!
Créditos das imagens: Elcio Figueiredo