
O país segue paralisado: direitos e proteção animal dão lugar à anistia
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Enquanto a Câmara dedica tempo a propostas antidemocráticas, projetos essenciais para a sociedade e para a proteção animal perdem prioridade.
No início de agosto, a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, com uso de tornozeleira eletrônica, desencadeou uma reação de parlamentares aliados, que ocuparam a mesa diretora da Câmara dos Deputados em um ato antidemocrático. O protesto tumultuou sessões, atrasou as votações e comprometeu o andamento de pautas de interesse público.
Mais de um mês depois, a situação se repete: em meio ao julgamento do ex-presidente e de outros réus envolvidos nos atos de 8 de janeiro, a Câmara volta a priorizar a votação de uma proposta de anistia, em detrimento de agendas urgentes que impactam diretamente a vida das pessoas e dos animais.
Ao deslocar sua atenção para iniciativas que fragilizam a democracia, o Parlamento deixa em segundo plano políticas fundamentais para o país, inclusive aquelas voltadas à proteção da vida e do bem-estar animal.