imagem de uma onça resgatada em cima de um carrinho dentro do CETAS

Acordo de Cooperação Técnica para apoio aos CETAS é celebrado entre Proteção Animal Mundial e Ibama

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Acordo histórico fortalece os Centros de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), garantindo mais reabilitações e devoluções de animais à natureza.

No dia nove de setembro, a Proteção Animal Mundial Brasil celebrou o Acordo de Cooperação com o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) com o objetivo de apoiar a reforma e reestruturação dos Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama. 

O Cetas é um equipamento público responsável pelo recebimento de animais silvestres apreendidos do tráfico, resgatados de situações de queimadas, atropelamentos, maus-tratos e vulnerabilidade, ou entregues espontaneamente pela população, com vistas à execução de serviços de identificação, marcação, triagem, avaliação, tratamento, recuperação, reabilitação e destinação desses animais, tendo como objetivo maior a devolução deles para a natureza. Somente em 2023, foram cerca de 60 mil animais atendidos – 67% deles aves, 14% mamíferos, 15% répteis e 4% de outros grupos. Do total, aproximadamente 40 mil animais foram reabilitados, segundo o Ibama.

Nesta cooperação, a Proteção Animal Mundial ficará responsável por atividades que viabilizem o apoio técnico e operacional aos Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama, considerando capacitação de equipes, aprimoramento de estruturas e atividades que envolvam o monitoramento pós soltura das ações de refaunação. 

O primeiro CETAS a receber nosso apoio está localizado na região amazônica, em Benevides, no estado do Pará, há apenas 34 km de Belém, cidade que sediará a COP 30. É o primeiro CETAS do estado, mas se encontra com poucas condições adequadas para o recebimento de animais, no momento em que a região sofre grande pressão na destruição de habitats. “Estamos muito felizes e entusiasmados com essa parceria. Os Cetas realizam um trabalho hercúleo e precisam da ajuda neste momento em que os animais se encontram tão ameaçados. Com esse trabalho, queremos ampliar o percentual de animais resgatados que possam ser reintroduzidos de forma segura à natureza” afirma a diretora-executiva da Proteção Animal Mundial, Lisa Gunn.

Essa colaboração reforça o nosso compromisso com a proteção da biodiversidade e o combate ao tráfico e maus tratos de animais silvestres.

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