Comunidades pelo boto: alternativas humanitárias e sustentáveis para os pescadores
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Os problemas ambientais estão quase sempre ligados a questões sociais. Não se pode pensar em proteger os animais e seu habitat ignorando as comunidades ao redor das áreas afetadas. Isso também vale quando pensamos na proteção do boto cor-de-rosa.
Medidas como a moratória que proibiu a captura e comercialização da piracatinga, peixe apanhado usando a carne do boto como isca, são um passo importante. Mas para que o boto possa voltar a nadar sem riscos pelas águas da Amazônia brasileira, é preciso que as comunidades locais sejam conscientizadas e empoderadas como agentes da mudança.
Mais que isso: é preciso oferecer alternativas de renda em longo prazo para aqueles que antes sobreviviam da pesca da piracatinga ou mesmo da caça aos botos.
Com a colaboração da FAS (Fundação Amazonas Sustentável), World Animal Protection pesquisou projetos do Programa Bolsa Floresta que representam essa mudança na realidade das comunidades ribeirinhas. Tratam-se de alternativas sustentáveis que geram renda e ao mesmo tempo garantem a preservação do meio ambiente e da fauna silvestre.
O primeiro projeto que visitamos foi a produção de açaí, essa iguaria que caiu no gosto dos brasileiros e tem potencial para ganhar mercados mundo afora. Assista ao vídeo:
Queremos trabalhar junto das autoridades brasileiras para que essas alternativas econômicas e humanitárias possam se espalhar pelas comunidades da Amazônia. Ajudando os pescadores também protegeremos os botos.
Se você concorda com essa ideia, participe de nossa campanha e siga nosso trabalho com as comunidades amazônicas. Assine nossa petição, demonstre seu apoio e deixe uma mensagem para o governo brasileiro.
www.comunidadespeloboto.org.br
Queremos trabalhar junto das autoridades brasileiras para que essas alternativas econômicas e humanitárias possam se espalhar pelas comunidades da Amazônia. Ajudando os pescadores também protegeremos os botos.