Consumo consciente que salva vidas: suas escolhas podem ajudar a proteger os botos amazônicos

Consumo consciente que salva vidas: suas escolhas podem ajudar a proteger os botos amazônicos

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Nesta Páscoa, gostaríamos de alertá-lo sobre o consumo da piracatinga. Saiba por quê.

Chegou a Páscoa e é tradição consumir peixes e frutos do mar, aumentando exponencialmente a disponibilidade destes produtos nos mercados. Nessa época, gostaríamos de alertá-lo sobre o consumo de uma espécie particular, a piracatinga, também conhecida pelos nomes “douradinha”, “pintadinha”, “piratinga”, “pirosca”, “pati”, “pati-bastardo”, “piraquara” ou “piraguaruga”. O consumo deste peixe, principalmente no Brasil e na Colômbia, está contribuindo para uma prática cruel e ilegal: a caça de botos amazônicos, que são usados como isca.

Esta atividade não só é ilegal, mas também realizada de forma extremamente cruel. Pescadores locais cercam e matam os botos com arpões para depois cortá-los em pedaços, que são deixados em uma gaiola de madeira para atrair a piracatinga. Esse é um peixe necrófago, que se alimenta de carne em decomposição. Alguns frigoríficos também financiam esta atividade fornecendo gelo aos pescadores, além de comprar essa mercadoria.

Esse cetáceo de água doce só existe nas bacias dos rios Amazonas e Orinoco, que se estendem pelo Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. Contudo, suas populações estão diminuindo até 10% ao ano em algumas regiões por causa da caça indiscriminada. Sem os botos, esses rios seriam severamente afetados e poderia gerar-se um desequilíbrio no ecossistema, uma vez que eles cumprem uma missão importante na manutenção das populações de peixes, retirando os indivíduos fracos ou doentes. Esses simpáticos animais poderiam ser extintos em 10 anos se a caça ilegal continuar.

Quando realizar suas compras estes dias, junte-se à WSPA para proteger o boto amazônico. Pare essa atividade evitando comprar “piracatinga”, “douradinha”, “pintadinha”, “piratinga”, “pirosca”, “pati”, “pati-bastardo”, “piraquara” ou “piraguaruga”.

Quer colaborar ainda mais? Divulgue esta mensagem, informe seus familiares e amigos sobre esta prática cruel e ilegal.