Colômbia é o maior consumidor da piracatinga brasileira. Comércio é o principal responsável pela lorte de botos

De onde vem esse peixe?

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A compra de piracatinga contribui com o assassinato de um dos animais mais icônicos da Amazônia. E os colombianos têm o direito de saber o que, de fato, estão levando para casa

Ao comprar um peixe “capaz” ou “capacete”, os consumidores colombianos estão recebendo um produto totalmente diferente. E sem saber, compactuando com a morte cruel de botos cor-de-rosa, na Amazônia.

Se soubesse que sua última compra esconde uma história de crueldade e tortura, você voltaria a pagar por esse produto?

Colocamos este dilema nas mãos de cidadãos comuns da Colômbia: fomos a uma peixaria na capital colombiana Bogotá para descobrir se os consumidores perguntavam sobre a origem do peixe que estavam comprando. E revelamos a cruel realidade por detrás do tão apreciado “capaz”.

Veja o que aconteceu:

Por sorte, ninguém ali pediu piracatinga. Esta espécie vem da Amazônia brasileira e foi proibida no Brasil em 2014. Para obtê-la, os ribeirinhos usam botos cor-de-rosa como isca. Mesmo assim, este peixe ainda pode ser encontrado com facilidade nos mercados da Colômbia, onde é vendido sob o nome de outras espécies.

A compra de piracatinga contribui com o assassinato de um dos animais mais icônicos da Amazônia. E os colombianos têm o direito de saber o que, de fato, estão levando para casa.

Proteger os botos contra os arpões é um trabalho complexo. Mas a sua assinatura pode nos ajudar a chegar lá: faça parte do movimento global para proteger o maior golfinho de água doce do mundo. Peça ao governo da Colômbia para proibir a entrada da piracatinga em seu país, assine a nossa petição:

ASSINE: www.euprotejoboto.org.br.