Porca criada em sistema de gaiolas de gestação - World Animal Protection

Habib’s é o pior em bem-estar animal, aponta ranking global

Notícias

Walmart também chamou atenção ao cair de posição, apesar dos nossos pedidos para que melhorasse seus padrões

A edição 2018 do relatório Business Benchmark on Farm Animal Welfare (BBFAW), divulgado nesta terça (26), mostra o Habib´s em último lugar em seu ranking.

É a primeira vez que uma rede brasileira de restaurantes aparece no BBFAW – e logo ocupando o nível 6, considerado o pior, o que significa que não há evidências de que o bem-estar animal sequer conste da agenda do negócio.

“Produtores de alimentos, supermercados e cadeias de restaurantes não podem mais ignorar o bem-estar animal. Os consumidores de hoje possuem mais informações e mostram que se importam cada vez mais com o bem-estar dos animais quando decidem onde comprar e comer”, afirma a nossa diretora-executiva, Helena Pavese.

Realizado com o apoio da Proteção Animal Mundial e da Compassion in World Farming, o BBFAW avalia algumas das maiores marcas de alimentos e restaurantes do mundo. Este ano, o ranking classificou 150 empresas, em 23 países, dos níveis 1 (melhor) a 6 (pior).

Vale destacar que quase metade das companhias avaliadas (70) aparecem nas posições 5 e 6. Isso mostra que ainda há muito a fazer para que a indústria priorize as práticas de bem-estar animal.

Entre as brasileiras, o Habib´s não está sozinho. Também pela primeira vez no ranking estão Aurora e Minerva, respectivamente nos níveis 5 e 6. Em geral, faltou clareza, às duas empresas, a respeito de itens como confinamento, uso de substâncias promotoras de crescimento e de antibióticos, entre outras.

BRF e JBS, veteranas no ranking, caíram um nível, do 2 ao 3, se igualando a Marfrig, que manteve a mesma posição do ano passado.

Walmart, mude pelos porcos!

Entre as empresas avaliadas, está também o Walmart. Desde o ano passado, estamos pedindo que o supermercado adote melhores práticas em relação às carnes que comercializa ao redor do mundo.

Ao cair para a posição 4 do ranking, no entanto, a rede de supermercados mostrou que o assunto não é prioridade.