Ministros brasileiros são pressionados a acabar com o comércio de animais silvestres
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Carta assinada por 42 ONGs pede que o tema seja discutido pelo governo do Brasil durante a cúpula do G20 no final deste mês
Em parceria com mais 41 organizações, enviamos uma carta ao Ministério da Economia, Ministério das Relações Exteriores, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e à Casa Civil exigindo que nossos representantes na cúpula do G20 apoiem e defendam a proibição permanente das atividades comerciais envolvendo animais silvestres.
Veja a lista das ONGs que assinaram o documento:
- Alianima
- Associação Ambiental e Cultural Zeladoria do Planeta
- Associação Mineira de Defesa do Ambiente (AMDA)
- Associação para a Gestão Socioambiental do Triângulo Mineiro (ANGÁ)
- Associação para Proteção Ambiental do Vale do Mutuca (PROMUTUCA)
- Associação Pró Pouso Alegre (APPA)
- Associação Protetora dos Animais Silvestres de Assis (APASS)
- Atha Natureza
- Caminhos da Serra - Ambiente, Educação e Cidadania
- Centro de Estudos Ambientais (CEA)
- Centro Voluntário de Reabilitação de Animais Selvagens (CEVAS)
- Crescente Fértil
- FAOS - SP
- Fórum Carajás
- Fórum Nacional da Sociedade Civil na Gestão de Bacias Hidrográficas (FONASC-CBH)
- Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal
- Freeland Brasil
- Fundação Relictos
- Grupo de Voluntários para Valorização da Vida Animal
- Grupo Ecológico Sentinela dos Pampas (GESP)
- Hachi Ong Proteção Animal
- Humane Society International
- Instituto de Estudos Ambientais e Aliança Pró Biodiversidade – APB
- Instituto de Medicina Veterinária do Coletivo de São Paulo
- Instituto Diadorim
- Instituto Esperança dos Anjos de Proteção aos Animais
- Instituto Guaicuy – SOS Rio das Velhas
- Instituto MIRA-SERRA
- Instituto Vida Livre
- Mater Natura
- Movimento Roessler para Defesa Ambiental
- Observatório de Justiça Ecológica da UFSC
- PROFAUNA - Proteção à Fauna e Monitoramento Ambiental
- Projeto Verde Mar
- Proteção Animal Mundial
- Rede Ambiental do Piauí
- Santuário Terra dos Bichos
- SAVE Brasil
- Sea Shepherd Brasil
- União Pedritense de Proteção ao Ambiente Natural (UPPAN)
- União Protetora do Ambiente Natural (UPAN)
- VIVA Instituto Verde Azul.
Por que acabar com esse comércio?
Os animais silvestres são comercializados em todo o mundo como se fossem produtos. Todos os dias, milhares são caçados ou criados em cativeiro para serem comidos, transformados em remédios, usados como animais de estimação ou explorados na indústria do entretenimento.
Esse comércio também representa um enorme risco para a nossa saúde.
Cerca de 70% de todas as doenças transmitidas de animais para humanos têm origem em animais silvestres. No momento em que o mundo luta contra a COVID-19, não podemos mais ignorar os perigos de nossas interações com a vida selvagem.
Portanto, uma ação global e nacional para conter o comércio de animais silvestres é uma das estratégias mais eficazes para prevenir futuras pandemias, ao mesmo tempo em que reduz o sofrimento de milhões de animais e protege a biodiversidade.
O Brasil não pode se omitir
Junto com os outros países membros do G20, o Brasil precisa acabar com o comércio de vida selvagem, que estimula o tráfico de animais silvestres e coloca em risco nossa biodiversidade - a maior do mundo!.
Como parte do G20, o governo brasileiro tem o poder de influenciar as superpotências globais a tomarem a atitude necessária para proteger os animais, as pessoas e o planeta.
A proibição mercado de animais silvestres é a principal maneira de evitar futuras pandemias.