Turismo com animais na América Latina
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Pesquisa da World Animal Protection mostrou que 86% dos entrevistados consideram a visita a aquários como uma atividade \"aceitável\".
Atividades como montar em elefantes ou tirar fotos com tigres podem não ser o sonho de turismo exótico do público latino-americano. Nem por isso, animais silvestres deixam de sofrer com a indústria de entretenimento pouco responsável do lado de cá do Atlântico.
Segundo pesquisa da World Animal Protection, as atividades mais populares com animais para os brasileiros são visitas a zoológicos ou aquários, de acordo com 54% dos que responderam à pesquisa. Segundo 86% dos entrevistados, a visita a aquários é uma atividade aceitável e para 65% deles mergulhar com golfinhos também.
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São diversos os exemplos, na América Latina, de atividades turísticas ou simples entretenimento humano, que utilizam de forma equivocada animais silvestres: aquários de golfinhos no México e na República Dominicana, as propriedades para caça no México, a ilha de micos na Colômbia, a fazenda de tartarugas nas Ilhas Cayman, a retirada de macacos e bichos-preguiça da natureza para fotos e os circos que usam animais.
No Brasil, a World Animal Protection fez campanha em 2011 a favor do PL 7291/2006, que prevê banir o uso de animais em circos. Esse projeto de lei ainda não foi aprovado no Congresso, mas 10 Estados já possuem essa legislação.
Para ajudar a acabar com o turismo irresponsável com animais silvestres, acesse nossa nova campanha Antes de Reservar.
São diversos os exemplos, na América Latina, de atividades turísticas que utilizam de forma equivocada animais silvestres