Uma corrida pela proteção do boto

Uma corrida pela proteção do boto

Notícias

Durante a competição, com a jangada número 21, a World Animal Protection divulgou a necessidade de colocar fim à caça cruel e ilegal do boto.

De comunidades como Nauta, Nueva Esperanza, Tamshiyacu e Bellavista Nanay, no Estado peruano de Loreto, até países como Estados Unidos, Canadá, Brasil, Argentina, Irlanda e Austrália. Todos eles receberam a mensagem da campanha “Eu Protejo o Boto”, que World Animal Protection impulsionou durante a XVI Corrida Internacional de Jangadas do rio Amazonas, que terminou no domingo.

Depois de passar a noite no povoado chamado Playa Pescadores, os competidores construíram com suas próprias mãos as jangadas com as quais navegaram durante a corrida, que é parte do Guiness, o livro dos recordes, por ser a maior corrida fluvial do mundo. Durante a competição, com a jangada número 21 dividida com Solinia, a World Animal Protection divulgou a necessidade de colocar fim à caça cruel e ilegal do boto.

“Animais silvestres, como os botos cor-de-rosa, ajudam a manter os ecossistemas saudáveis e despertam interesse de milhares de turistas que visitam a Amazônia para conhecê-los, oferecendo recursos a estas comunidades por meio de programas de turismo sustentáveis. Por isso é vital seguir lutando para protegê-los”, disse Roberto Vieto, coordenador de Vida Silvestre de World Animal Protection, que participou da corrida.

Com grande apoio da ONG local Solinia, o trabalho da World Animal Protection foi informar as comunidades locais sobre a importância de proteger o boto cor-de-rosa. “Agradecemos o apoio de Dircetura a nossa causa e o trabalho de Solinia que foi fundamental para mover o Peru para proteger o boto”, concluiu Vieto.

World Animal Protection acredita que um problema que atravessa as fronteiras da Amazônia deva ser resolvido por várias frentes. Mantemos ativa uma petição online na qual, com a ajuda de todos, pedimos ao governo colombiano que suspenda a importação do bagre piracatinga, pescado do lado brasileiro da fronteira e que usa a carne do boto como isca. Esse comércio atualmente é o maior responsável pela redução de 10% ano das populações de boto.

Mas para que o problema seja solucionado, é preciso oferecer alternativas aos pescadores, que têm no comércio da piracatinga seu sustento, além de programas educacionais que mostrem às comunidades a importância de proteger os animais e seus ecossistemas.

Seja você também um guardião do boto e participe de nossa campanha: www.euprotejoboto.org.br.

“Animais silvestres, como os botos cor-de-rosa, ajudam a manter os ecossistemas saudáveis e despertam interesse de milhares de turistas que visitam a Amazônia para conhecê-los, oferecendo recursos a estas comunidades por meio de programas de turismo sustentáveis. Por isso é vital seguir lutando para protegê-los.