5 motivos que vão te convencer a não tocar em silvestres durante as férias
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Se você pode tocar, montar ou alimentar um animal selvagem, provavelmente o animal está em sofrimento.
Antes de reservar ingressos para nada com golfinhos ou fazer passeios com elefantes, veja 5 motivos que vão te mostrar porquê não financiar atrações que permitem contato próximo com animais selvagens.
Os silvestres não têm suas necessidades atendidas em cativeiro
Não importam as condições em que são mantidos, o cativeiro nunca poderá oferecer ao animais selvagens tudo o que eles encontrariam na natureza.
Os golfinhos-nariz-de-garrafa, por exemplo, são mantidos em tanques com espaço médio 200.000 vezes menor que a extensão de seu habitat natural. Os tanques em que são mantidos são apenas um pouco maior que uma tela de cinema IMAX.
Os animais selvagens são submetidos a treinamentos cruéis
Para que interajam com os turistas, os animais silvestres devem ser treinados.
No caso dos elefantes, o processo para ganhar o controle do animal é extremamente cruel. Depois que os filhotes são separados à força de suas mães, eles são acorrentados ou amarrados para que não se movam a menos que recebam ordens do treinador. No caso dos animais que são treinados para realizar passeios de elefantes, eles são forçados a aceitar pessoas em seus pessoas, mesmo que estejam com dor, para acelerar o processo.
Contato com silvestres coloca em risco a saúde humana
Você sabia que 70% das doenças zoonóticas emergentes (transmissíveis de animais para humanos) vêm de animais selvagens? A própria pandemia de covid-19 acredita-se que tenha surgido de um "mercado úmido" da vida selvagem na China.
Elefantes em cativeiro também demonstraram ter transmitido tuberculose para seus cuidadores. Os funcionários que trabalhavam 4 ou mais horas em contato próximo com animais diagnosticados com tuberculose apresentaram 20 vezes mais chances de contrair a doença do que aqueles que não trabalhavam.
Em vez de manter os elefantes em cativeiro, a solução certa seria deixá-los viverem livres, na natureza.
Atrações com animais colocam a vida dos trabalhadores e dos turistas em risco
Mesmo em cativeiro, os animais ainda são selvagens e podem ser imprevisíveis e potencialmente perigosos.
Em 2010, Tilikum, uma orca mantida em cativeiro no SeaWorld, afogou e matou sua treinadora, Dawn Brancheau. Depois que o filme Blackfish, indicado ao Oscar, focou em sua morte e na crueldade que as orcas enfrentam em cativeiro, o SeaWorld encerrou seu programa de reprodução de orcas.
No entanto, este não é o primeiro caso em que animais selvagens matam ou machucam as pessoas. Tyke, uma elefanta explorada por circos, matou seu treinador e feriu gravemente seu tosador enquanto o circo se apresentava em Honolulu, em 1994. A elefanta foi posteriormente morta depois de correr pelas ruas da cidade.
Em 2019, uma criança também foi atacada por golfinhos em um parque aquático no México. Dois golfinhos morderam e arrastaram a menina de 10 anos para debaixo d'água.
Quando se trata de interações próximas com animais silvestres, sempre haverá risco de segurança.
Atrações com animais selvagens perpetuam um ciclo de abuso
Quando as pessoas tiram uma foto com um silvestre em cativeiro e postam em suas redes sociais, a foto faz com que os outros acreditem que esse é um comportamento aceitável.
Tigres em cativeiro, por exemplo, geralmente são drogados para que turistas possam usá-los como acessórios para as fotos. Os bichos-preguiças são capturados na natureza para que os turistas possam abraçá-los e tirar selfies. Embora você, enquanto turista, não possa ver a crueldade diretamente na sua frente, tenha certeza de que existem condições cruéis nos bastidores.
Para manter essas experiências disponíveis, os animais são constantemente caçados na natureza e o ciclo da crueldade continua.
Faça sua parte
Felizmente, existem outras maneiras de aproveitar a companhia dos animais sem financiar a crueldade.
Empresas como o Airbnb, por exemplo, são estritamente amigos dos animais e oferecem experiências para observar golfinhos na natureza ou à distância, em um safari. Outra opção é visitar verdadeiros santuários que respeitam o bem-estar dos animais, como os de ChangChill e Following Giants, na Tailândia.
Independente de onde você decidir ir, sempre lembre de pesquisar antes de pagar por uma experiência com animais.
Para se tornar um turista amigo dos animais e tomar decisões positivas nas suas viagens, baixe o nosso Guia.
Independente de onde você decidir ir, sempre lembre de pesquisar antes de pagar por uma experiência com animais.