Cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus)
O cervo-do-pantanal vive em áreas alagadas, como várzeas de rios, brejos e campos, savanas alagadas e planícies de inundação. Seus pêlos possuem cor alaranjada, ventre esbranquiçado e membros e cauda de pelagem escura. São animais que não representam riscos aos humanos.
Hábitos e habitat
A alimentação dos cervos é composta de gramíneas, macrófitas de folhas largas e leguminosas. Já nos primeiros dias de vida, os filhotes ficam escondidos de predadores, enquanto suas mães saem para buscar alimentos. Disputa território e a gestação de um filhote dura cerca de 270 dias. O cervo-do-pantanal já chegou a ocupar grande parte da região centro-sul do continente da América do Sul, mas devido aos impactos das ações humanas, teve uma drástica redução e agora só pode ser visto em grupos reduzidos e isolados. No Brasil está presente em regiões específicas dos estados de São Paulo, Mato Grosso, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Paraná.
Contribuição para o meio ambiente
O cervo-do-pantanal tem grande importância ecológica, uma vez que este animal ajuda a manter a qualidade da água, a estabilidade microclimática e a imobilização de carbono.
Risco de extinção
Está classificado como Vulnerável pela IUCN. A espécie já foi numerosa, mas, em consequência do crescimento do agronegócio, houve uma rápida redução da espécie devido a diminuição do seu habitat natural, sendo também consequência da caça excessiva, da disseminação de doenças por animais domésticos e de produção de gados, além da alteração de áreas úmidas para agricultura, plantações de monoculturas e a construção de represas. No Brasil, a construção de hidrelétricas impactam o habitat de várzea ao longo de muitos rios grandes, incluindo o Tietê, o Paraná e o Rio Grande, afetando diretamente o cervo.
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Referência:
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