Fadinha deixando recinto

Vitória: Ajudamos a tamanduá-bandeira Fadinha a voltar ao seu habitat natural

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Em parceria com o Instituto Tamanduá, Fadinha foi resgatada das queimadas e passou mais de dois anos em reabilitação

Em uma jornada notável de perseverança, Fadinha está de volta à natureza após ser resgatada de incêndios florestais na Região do Pantanal, em 2021.

A soltura da Fadinha ocorre depois de mais de dois anos de cuidados e um intenso trabalho de reabilitação, promovido pelo projeto Órfãos do Fogo, criado pelo Instituto Tamanduá e com nosso apoio.

Batizada em homenagem à skatista Rayssa Leal, Fadinha não demorou para sair depois que a equipe do Instituto abriu os portões do recinto de imersão - onde os animais ficam antes de poderem voltar à natureza. 

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A história da Fadinha

Os tamanduás-bandeira são considerados sentinelas dos incêndios, por serem uma das primeiras espécies a serem afetadas por altas temperaturas enquanto lutam para regular as temperaturas corporais. Por isso, são os primeiros a fugir do calor e muitas vezes acabam próximos às estradas, correndo o risco de serem atropelados.

Felizmente, em 2021, Fadinha foi encontrada ainda com vida – apesar de estar sozinha, próximo a uma estrada – enquanto fugia dos incêndios devastadores que varreram a região do Pantanal, no Centro-Oeste brasileiro. Rapidamente a equipe do Instituto Tamanduá iniciou todos os protocolos para sua jornada rumo à recuperação.

Durante dois anos, Fadinha recebeu atenção ininterrupta de uma equipe de especialistas, que trabalharam incansavelmente para cuidar de sua saúde e prepará-la para a vida na natureza. Com o nosso apoio, a jornada de reabilitação de Fadinha foi possível, garantindo que ela tivesse maior chance de retornar ao seu ambiente natural.

No entanto, a libertação de Fadinha não foi isenta de desafios. Uma onda de calor repentina atrasou sua reintrodução em alguns dias, já que seus cuidadores priorizaram seu bem-estar acima de tudo.


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Mas quando chegou a hora certa, as portas de seu recinto foram abertas e Fadinha seguiu seu caminho mata adentro, livre e selvagem.

A tamanduá-bandeira foi solta com um colar com radiofrequência, adquirido graças às doações dos nossos apoiadores, que será de grande utilidade para que a equipe do Instituto Tamanduá possa acompanhar seus movimentos, garantindo sua segurança e bem-estar enquanto ela navega por sua recém-descoberta liberdade.

Este equipamento permitirá que eles respondam rapidamente a quaisquer problemas ou preocupações, garantindo uma vida próspera de Fadinha na natureza.

À medida que Fadinha embarca neste novo capítulo de sua vida, há uma sensação de otimismo e esperança. Sua reintrodução bem-sucedida serve como um farol de esperança para outros animais silvestres afetados pelos incêndios, oferecendo um vislumbre de esperança diante das adversidades. 
Em breve, os amigos de Fadinha – Cecília, Darlan e Joey – poderão se juntar a ela no Pantanal.

Precisamos parar o avanço da agropecuária industrial

Para evitar que mais animais selvagens sejam vítimas invisíveis das queimadas, precisamos impedir o avanço da agropecuária industrial e pedir a grandes empresas, como a JBS, que parem com a destruição dos habitats e dos animais que neles vivem. Esta é uma das nossas principais prioridades como organização para 2024.      


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Nos últimos anos, compilamos uma série de provas contra a JBS. Nossas evidências mostram a ligação entre as atividades, os produtos e o lucro da JBS com o desmatamento, a agricultura ilegal e a exploração de comunidades tradicionais. Até o momento, a JBS se recusou a mudar suas práticas em resposta às evidências de destruição e danos que apresentamos a eles.

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