Sucesso! ONU firma compromisso histórico no combate à pesca fantasma
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Atendendo ao nosso apelo, a FAO finalmente determina a identificação de todos os equipamentos de pesca do mundo
Ficamos muito satisfeitos em anunciar que, depois de conversas muito bem-sucedidas, nosso apelo à ONU para que todos os equipamentos de pesca comercializados fossem devidamente marcados foi atendido.
Com isso, os países podem fiscalizar e rastrear petrechos perdidos de forma mais eficiente, além de conseguir punir as empresas e pescadores que descartarem os seus equipamentos nos oceanos.
Temos cobrado a ONU desde 2014 e estamos muito felizes em conseguir uma mudança tão significante para a vida marinha. Uma decisão importante como essa garante que animais marinhos fiquem gradualmente menos suscetíveis às ameaças da pesca fantasma.
Além de uma grande vitória para a fauna do mar, essa determinação também representa um enorme passo para combater a crise global de poluição plástica nos oceanos.
Oceano mais seguro para os animais
A pesca fantasma é causada por equipamentos de pesca perdidos, abandonados ou descartados irregularmente nos oceanos – que continuam à deriva, pescando e ameaçando a vida e o bem-estar de milhares de espécies marinhas.
Por se tratar de materiais específicos para pesca e captura, esses equipamentos são incrivelmente resistentes e acabam machucando, prendendo e causando mortes lentas e dolorosas aos milhares de animais que se emaranham acidentalmente neles.
Todos os anos, cerca de 640.000 toneladas de petrechos fantasma entram nos oceanos e matam mais de 136.000 animais como focas, golfinhos, tartarugas, baleias e muitas outras espécies. Só no Brasil, cerca de 80% das mortes de tartarugas marinhas são causadas por petrechos de pesca fantasma.
A marcação dos equipamentos comercializados irá reduzir o volume desses materiais nos oceanos, portanto, menos animais estarão em risco.
Saiba mais sobre a nossa campanha contra a pesca fantasma, clicando aqui.
Pesca fantasma mata mais de 136.000 focas, golfinhos, tartarugas e baleias por ano