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10 anos de conquistas: veja o que fizemos pelos animais de fazenda

Notícias

Com a sua ajuda, conseguimos coisas incríveis pelos animais de fazenda nos últimos 10 anos.

Com a sua ajuda, ao longo dos últimos 10 anos pudemos fazer coisas incríveis pelos animais de fazenda.

São elas:

2012

Convencemos as Nações Unidas a incluir o bem-estar animal nas discussões da Cúpula da Terra (Rio+20). Essa decisão inovadora marcou a primeira vez que os animais e a forma como eles são tratados foram considerados em discussões globais sobre desenvolvimento sustentável da ONU. Esse passo lançou as bases de que precisávamos para garantir que os animais de criação se tornassem uma parte central dos debates internacionais sobre alimentação e agricultura.

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Destacamos, por meio da nossa campanha "Keep Cows on Grass" ("mantenha as vacas na grama, em português), os horrores da produção industrial de laticínios - que confina um grande número de vacas em condições cruéis e a uma vida inteira em cativeiro. Expusemos como esses animais não têm acesso a pastagens ou exercícios e essa ação resultou em empresas holandesas de queijo a se comprometerem a produzir queijo apenas a partir de leite de pastagem (leite proveniente de vacas leiteiras cuja alimentação é feita à base de erva fresca e que têm acesso continuado à pastagem).

Lançamos a campanha "Choose Cage-Free" ("escolha ovos livres de gaiola", em português) para inspirar consumidores e empresas a se comprometerem a comprar ovos de galinhas criadas livres de gaiolas. O objetivo da campanha era reduzir o número de galinhas confinadas. Em 2012, 95% de todos os ovos na América do Norte eram produzidos dessa maneira intensiva, com 300 milhões de galinhas cruelmente mantidas em gaiolas. Em 2021, um terço das galinhas envolvidas na produção de ovos nos Estados Unidos já estavam vivendo em sistemas livres de gaiolas.

2013

Mais de 258 mil pessoas apoiaram nossa campanha para acabar com o sofrimento de mais de dois milhões de ovelhas exploradas, todos os anos, pelo cruel cruel comércio de exportação de animais vivos da Austrália. Nosso relatório "A better way" ("um jeito melhor", em português) reuniu evidências econômicas dos benefícios de um comércio com carne resfriada e congelada, ao invés do transporte de animais vivos. 

Iniciamos um trabalho com o governo indiano para melhorar o bem-estar das 199 milhões de vacas leiteiras do país (o maior rebanho leiteiro do mundo), muitas das quais viviam em condições terríveis. No final do ano, o Instituto Nacional de Pesquisa em Laticínios da Índia e cinco universidades líderes reconheceram que essa crueldade precisava ser abordada com urgência e queriam trabalhar conosco.

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Realizamos uma sólida pesquisa econômica prevendo o aumento da demanda, a longo prazo, por ovos livres de gaiolas na América do Norte. Essa pesquisa nos ajudou a conversar com varejistas, restaurantes, fabricantes de alimentos e grupos do setor sobre os benefícios econômicos e de reputação para mudar a criação para o sistema livre de gaiolas. No final de 2013, mais de 70 mil consumidores na América do Norte assinaram nosso compromisso em escolher ovos de galinhas criadas livres de gaiolas.

2014

Oferecemos ao setor de laticínios da Índia suas primeiras diretrizes de bem-estar animal - um Código Nacional de Laticínios - para proteger as vacas leiteiras e búfalos. As diretrizes foram elaboradas por meio do nosso trabalho com o Instituto Nacional de Pesquisa em Laticínios da Índia. Esta iniciativa deu a quase 50 milhões de vacas leiteiras e búfalos uma chance de serem melhores cuidados e protegidos.

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Ajudamos a financiar a avaliação "Business Benchmark for Farm Animal Welfare" (BBFAW) de 2014, junto com a Compassion in World Farming e a empresa de investimentos Coller Capital. Na edição, as políticas de bem-estar de 80 das principais empresas de alimentos do mundo, como McDonald's, Walmart e Unilever, foram avaliadas. Lançado anualmente, o BBFAW é uma respeitada avaliação global que analisa os compromissos e políticas, desempenhos e divulgações sobre bem-estar animal em empresas alimentícias.

Melhoramos o tratamento de milhões de animais nos frigoríficos brasileiros e chineses. Treinamos mais de mil trabalhadores em práticas de abate humanitário - que resultou em mais de 146 milhões de frangos, 12,9 milhões de suínos e 5,7 milhões de bovinos com menos estresse e sofrimento.

2015

Porca-mãe e seus leitões - a mãe está deitada, um filhote está cheirando seu rosto e outros 2 estão ao fundo dormindo

Conseguimos que as três maiores empresas alimentícias do Brasil - JBS, BRF e Aurora Alimentos - se comprometessem a acabar com as baias (gaiolas metálicas) para porcas-mães. Na ocasião, a BRF e a Aurora concordaram em manter 100% das porcas em grupos até 2026 e todas as porcas da JBS devem estar em grupos até 2025. Todas as gaiolas usadas durante a gestação e lactação das porcas causam grande estresse físico e psicológico nos animais, que as privam de se mover livremente, girar e expressar seus comportamentos naturais.

Garantimos que mais de 80 milhões de frangos, 7,2 milhões de suínos e 480 mil bovinos recebessem um final mais humano na hora do abate, com menos estresse e sofrimento. Conseguimos isso treinando mais de 2.200 funcionários de frigoríficos brasileiros e chineses sobre os cuidados, manuseio e tratamento de animais.

Trabalhamos em estreita colaboração com a Nestlé sobre as questões de proteção de animais de fazenda em toda a empresa. Esse trabalho incluiu verificar o programa de avaliação de fazendas da Nestlé em 12 países, treinar funcionários e fornecedores da companhia, aconselhar sobre soluções para os problemas identificados e auxiliá-los a desenvolver seu programa global de proteção animal.

2016

Melhoramos o bem-estar de mais de 63 milhões de animais trabalhando com o produtor tailandês Betagro. A empresa concordou em dar mais espaço para uma a cada 10 de suas porcas por meio dos sistemas de alojamento em grupo que promovemos. Essa medida foi feita para que elas pudessem expressar seus comportamentos naturais. Em 2017, através de seu trabalho e pesquisa conosco, a empresa concordou em eliminar gradualmente as gaiolas de gestação e lactação em 10 anos.

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Desafiamos oito das maiores redes de fast food a melhorar a vida dos frangos. Isso aconteceu depois que nossas investigações revelaram as condições chocantes em que os animais eram criados. Em resposta, o McDonald's declarou publicamente seu compromisso em comprar apenas de fornecedores que criem as galinhas livres de gaiolas. Além disso, mais de 200 mil pessoas pediram ao KFC para dar uma vida melhor aos frangos, com mais espaço, enriquecimento ambiental e acesso à luz natural.

Aproveitamos o apoio dos consumidores contra o aumento de fazendas leiteiras intensivas no Reino Unido por meio da nossa campanha "Full Fact Milk" ("leite completo", em português). Milhares de pessoas assinaram petições pedindo que seus supermercados utilizassem rótulos indicando que o leite vendido é de vacas que têm acesso à grama por pelo menos seis meses de cada ano. Marks and Spencer and Waitrose emitiram declarações dizendo que o leite vem de vacas que pastam 100 dias por ano.

2017

Desafiamos o KFC, por meio da nossa campanha "Change for Chickens" ("mude pelos frangos", em português), a melhorar as condições dos milhões de frangos servidos aos seus clientes em todo o mundo. Mais de 250 mil pessoas assinaram nossa petição pedindo à rede que dê uma vida melhor aos frangos. Como resultado, o KFC do Reino Unido e da Irlanda concordaram em realizar mais reuniões com a gente para entender como poderiam introduzir as melhores de bem-estar que recomendamos.

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Protegemos milhões de porcos no Brasil de práticas dolorosas, como corte de dentes, castração cirúrgica e corte de orelhas. Isso aconteceu devido ao nosso trabalho com a BRF, uma das maiores produtoras de alimentos do mundo. A expectativa era de que este trabalho beneficiasse 9 milhões de suínos anualmente. 

Comemoramos a proteção preventiva de 67 milhões de animais leiteiros indianos quando os governos estaduais de Uttar Pradesh, Karnataka e Telangana instruíram os produtores a usar o Código Nacional de Leite que ajudamos a desenvolver. Também ajudamos a terceira maior empresa de laticínios do país, a Kwality Dairy India, a melhorar as condições de todos seus animais leiteiros - 430 mil vacas e búfalos.

2018

Revelamos as ligações chocantes entre a suinocultura intensiva, o uso excessivo de antibióticos, políticas de fornecimento de carne suína em supermercados e a crise das bactérias multirresistentes por meio do nosso relatório "Pork and the superbug crisis" ("Carne suína e a crise das bactérias multirresistentes", em português). Nossa equipe encontrou bactérias resistentes a antibióticos em carnes suínas nas prateleiras de supermercados na Espanha, Tailândia e Brasil. Essa descoberta abriu portas para discussões com supermercados sobre a importância do bem-estar dos porcos. Estima-se que as bactérias multirresistentes matem 1,27 milhão de pessoas todos os anos. 

Lançamos a nossa campanha "Raise Pigs Right" ("mude a vida dos porcos", em português) para proteger os porcos do mundo todo do imenso sofrimento que a pecuária industrial os submete. Nos concentramos em alguns dos maiores mercados produtores de carne suína do mundo - China, Tailândia, Brasil e Estados Unidos - e, no final do ano, mais de 250 mil pessoas haviam se comprometido em exigir melhores condições para os porcos, além de reduzir o consumo de carne suína e comprar de produtores que mantém altos níveis de bem-estar animal na criação.

2019

Mudamos a vida de quase 8 milhões de porcos criados em sistemas industriais intensivos na China, Tailândia, Brasil e Estados Unidos. Graças à nossa influência, as porcas foram transferidas do confinamento severo em gaiolas individuais para alojamentos em grupos, que melhor se adaptam à natureza social e à inteligência dos porcos. Algumas empresas também concordaram em começar a eliminar gradualmente procedimentos dolorosos em leitões, como corte de dentes, de cauda e castração cirúrgica.

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Pressionamos a rede Walmart nos Estados Unidos, Canadá, Brasil e México para definir um cronograma para acabar com o uso de gaiolas na criação de porcas. Quando eles se recusaram a fazer essa mudança, lançamos o relatório "US pork and the superbugs crisis" ("porcos dos Estados Unidos e a crise das bactérias multirresistentes", em português). Lançado durante a Semana Mundial de Conscientização sobre o Uso de Antibióticos, em novembro, o relatório revelou que mais da metade dos lotes da Walmart deram positivo para pelo menos uma cepa resistente a vários medicamentos. 

Destacamos no relatório "Valuing higher welfare chicken" (valorizando o frango com altos níveis de bem-estar", em português) como a produção de frango com altos níveis de bem-estar não é tão cara quanto as empresas pensam. Encomendado à Universidade e Instituto de Pesquisa de Wageningen, na Holanda, o relatório revelou um aumento de custo de apenas 6,4%-13,4% acima dos custos de produção convencionais.

2020

Lançamos o "Meating Halfway", uma jornada exclusiva de 21 dias feita sob medida e um guia que incentiva as pessoas a comerem menos carne nos Estados Unidos. A jornada inclui conselhos dietéticos de especialistas, receitas para reduzir o consumo - desde queijo cottage a almôndegas à base de plantas -, um kit inicial de redução de  carne e descontos de parceiros corporativos. Durante o ano, mais de 33 mil pessoas aderiram à campanha.

Pantanal

Revelamos as conexões entre investimentos europeus, a pecuária industrial intensiva e o desmatamento na Amazônia e Cerrado para a produção de soja e carne bovina. O desmatamento legal e ilegal é realizado para a produção de carne bovina e para plantar soja para fazer ração animal para frangos, porcos e vacas criadas em sistemas intensivos.

Apoiamos o Nando's, no Reino Unido, o KFC, na Dinamarca, a Pizza Hut na Europa, e Popeyes, nos Estados Unidos e Canadá, a se inscreverem no Better Chicken Commitment. Este compromisso apresenta uma série de melhorias para proporcionar uma vida melhor aos frangos de corte, incluindo mais luz, espaço e o uso de frangos de crescimento mais lento.

2021

Lançamos a terceira edição do "The pecking order" ("Botando ordem no galinheiro", em português), o ranking anual que destaca as medidas que oito empresas globais de fast food adotaram para melhorar o bem-estar dos frangos. A baixa classificação que demos à Domino's, na Austrália, pelo terceiro ano consecutivo os inspirou a aderirem ao Better Chicken Commitment. Até o final de 2021, isso havia sido adotado pelo KFC em oito países europeus.

Foto em preto e branco, ao fundo, de um frango que teve um crescimento acelerado. Em cima da imagem: identidade visual da campanha "Que babaquice é essa?".

Alcançamos mais de 1.5 milhão de pessoas com a nossa campanha "Que BaBKice é essa?" em novembro e dezembro, onde exigimos que o Burger King Brasil se comprometesse a dar uma vida melhor aos 3 milhões de frangos dos quais seu negócio depende. Devido às menções negativas nas redes sociais, conseguimos o contato da diretoria executiva da rede no Brasil e dissemos que manteríamos a pressão até eles assinarem o Better Chicken Commitment.